quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Personalidade do mês: Anna Karina


Sempre amei a França. Amo Jean-Luc Godard. E meu amor por Anna Karina veio de surpresa. Sua personalidade e beleza são marcantes, sem contar seu talento. Juntamente com Jean-Paul Belmodo posso dizer, com certeza, que Anna Karina é o rosto (feminino) chave da Nouvelle Vague (movimento que já abordei aqui!).
Tive o primeiro contato com sua atuação em Vivre Sa Vie e me encantei. Com uma beleza que só a Dinamarca poderia nos dar, Anna fisgou corações de franceses e do mundo todo na década de 60, além do próprio Godard com quem foi casada durante 6 anos. Atuou em 79 aparições, incluindo filmes e telenovelas.



Um filme que merece destaque na sua carreira (e também na de Godard) é Alphaville, une étrange aventure de Lemmy Caution que apesar de ser um (pouquinho) massante não deixa de ser uma revolução do gênero ficção científica dentro do movimento francês dos anos 60. Vale muito a pena procurar as atuações de Anna Karina ao longo de sua vida e principalmente durante desse movimento que até hoje influencia jovens cineastas e atores.

Já vi:
"Viver a Vida" (1962) - Para financiar sua carreira de atriz, Nana trabalha numa loja de discos e logo vê que não tem dinheiro o suficiente para arcar com os custos. Após um encontro com sua colega Yvette, que se revela prostituta, Nana está disposta a entrar no mundo da prostituição.




"O Demônio das Onze Horas" (1965) - Cansado de sua vida burguesa e monótona, Ferdinand (Jean-Paul Belmodo) foge com Marianne - antiga babá de seus filhos - em direção ao sul, onde entram em confusões de tráfico de armas e conspirações políticas. Este filme é cheio de reflexões e um dos mais importantes da Nouvelle Vague.

"Uma mulher é uma mulher" (1961) - Angela, um stripper, decide ter um bebê mas seu namorado Emile (Jean-Claude Brialy) não gosta nada da ideia. Mas decidida ir a diante, Angela procura um amigo, Alfred (Jean-Paul Belmodo) para realizar seu desejo.


"Alphaville" (1965) - Considerado um ótimo filme de ficção científica dentro da Nouvella Vague, Alphaville conta a história de uma cidade futurista onde os sentimentos foram abolidos e tudo é controlado pelo computador Alpha 60.









Sem dúvidas, Godard sabia escolher bem suas esposas que viraram suas musas, ou ao contrário. Mas que tinha um bom gosto, não dá pra discutir. :-)

3 comentários:

  1. Muito bom, saber de Godard faz parte da história do cinema, ameiiiiiiiiiiii

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  2. Godard e Anna Karina são como Truffaut e Jean-Pierre Léaud, Almodóvar e Penélope Cruz. Parceirias que deram tanto certo, que não conseguimos separá-los.

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