quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Resenha: Bling Ring

Confesso que quando vi notícias sobre o novo filme de Sofia Coppola meu coração acendeu. Eu sou MUITO fã de todos os trabalhos da diretora e acho que tudo que ela se dispõe a fazer fica ótimo *eu sendo tiete*. Assim, com Bling Ring não foi diferente, logo fui assisti esperando muito (afinal, também tinha Emma Watson no elenco). 


Quem nunca se imaginou com as lindas roupas de grife das famosas? Miu miu, Chanel, Dior, YLS, etc etc etc são marcas que enchem nossos olhos quando vemos looks ou o tapete vermelho. Com certeza pra quem gosta de moda e não tem dinheiro a vida é injusta. Mas, como o filme conta, esses ladrões de Hollywood vão além, invadindo a casa de famosos (Megan Fox, Orlando Bloom, Paris Hilton...) roubando tudo que tiver pela frente (dinheiro, bolsas, até mesmo drogas). Baseado em fatos reais, o filme foi inspirado pelo artigo da Vanity Fair "Ladrões usam Louboutin" e agora tem até livro publicado aqui no Brasil pela Editora Intrínseca (quem foi na Bienal do Rio, com certeza, viu quantas pessoas estavam comprando-o). 

Então, vamos aos destaques: A trilha sonora é muito boa, vou deixar a primeira música aqui no post (a que eu mais gosto!) depois pra continuar ouvindo basta clicar no link que vai direto ao Youtube. 


Eu jurava que Emma Watson era a líder do grupo e a protagonista, mas parece que não é bem assim. Adorei o fato dela ser totalmente dissimulada e fútil, isso mostrou bastante o potencial da Emma de diversificar seus personagens. 

No final do filme, todos são julgados e presos. A vida de ostentação não dura muito mas, pelo menos, rendeu um ótimo filme! Pode parecer apenas uma história fútil mas realmente não é. Estamos falando aqui como as celebridades influenciam jovens, desejando tanto as suas vidas ao ponto de cometer loucuras. O filme de Coppola abre o espaço para discussões. 


Minha nota é    ★ ☆ por tratar de um tema tão delicado (e profundo) de uma forma super descontraída.

domingo, 8 de setembro de 2013

Você precisa conhecer: A busca

Não tem como negar, Wagner Moura conquistou o coração dos apreciadores de um bom filme nacional. Depois de Tropa de Elite (é claro!), minha atenção voltou-se totalmente para ele e acompanhei a filmografia do ator, Ó pai ó, Homem do Futuro, Vips, Tropa 2, e nada mais justo de comentar sobre o mais novo filme A busca (aproveitando que Elysium ainda não estreou por aqui!

A história é a seguinte: Theo (Wagner Moura) acaba de se divorciar de Branca (Mariana Lima) passando por alguns problemas com a separação. No meio dessa confusão está Pedro, o filho do casal, um menino super talentoso que decide fugir de casa. Daí a busca por Pedro...


No desenrolar da história, o personagem de Wagner passa por situações cômicas e trágicas até ter certeza que o filho passa bem. Na verdade, observamos os limites e a autodescoberta do protagonista aos poucos. Gostei de saber que o roteiro do filme participou do Laboratório SESC RIO Roteiros para o Cinema de 2009, como vocês sabem eu amo uma iniciativa diferente que propõe algo em favor do cinema nacional.

Minha nota para A busca é 3.0/5.0. Outra dica é ver o site do filme que é totalmente apaixonante e têm vários detalhes e curiosidades sobre o filme (para ver clique aqui!).

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Você precisa conhecer: Flores Raras

Depois de Elena (que já teve resenha aqui!), a produção nacional que me chamou atenção foi Flores Raras do diretor Bruno Barreto, responsável por filmes como Última Parada 174 e o clássico Dona Flor e seus dois maridos. O próprio diretor disse que se fosse alguns anos atrás, o filme não teria investimento suficiente e sabe porque? Trata-se de um amor homoafetivo. Essas novas produções que servem para despertar a sociedade estão ganhando muito espaço (até que enfim!!!) e a prova disso é o filme La vie d’Adèle que ganhou o prêmio no festival de Cannes desse ano (falamos isso também aqui!). 

Mas do que se trata afinal? Estamos no Brasil dos anos 50 e a história gira em torno de duas mulheres bem a frente de seu tempo. Elizabeth Bishop (Miranda Otto) é uma poetiza que está sofrendo um tipo de crise e vai para o Brasil afim de arejar um pouco suas ideias enquanto isso temos Lota (Gloria Pires), uma arquiteta carioca, que logo irá se interessar pela jovem escritora. 


No desenvolvimento do filme, vemos a paixão de Elizabeth e Lota enfrentando diversas dificuldades. O alcoolismo da poetiza acaba se revelando um problema e a determinação de Lota pelo trabalho - ela foi responsável pela ideia do parque do Aterro do Flamengo, RJ - acaba afastando cada vez mais. Outro desafio é Mary (Tracy Middendorf) que no começo do filme é apresentada como a esposa de Lota. Com a chegada de Elizabeth, o casamento de Mary-Lota é afetado alimentando boas cenas do filme. 

A fotografia do filme é LINDA, principalmente nas cenas em Petrópolis, e as atuações são perfeitas. Uma salva de palmas para Gloria Pires que deu um show e merece um prêmio por mergulhar em uma personagem tão diferente do que ela já produziu até agora. Uma notícia que me empolgou muito foi que Bruno Barreto irá buscar indicações as atrizes principais para o Oscar de 2014.


Vejo a consolidação do cinema brasileiro cada vez mais! A diversidade dos roteiros tem me surpreendido muito e eu indico essa produção a todos que queiram acompanhar esse novo momento. :-) 

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Resenha: Pain & Gin

Se você é louco por musculação, vai adorar o filme.. E se não for, também vai.. Isso porque No Pain No Gain traz outros elementos que não deixam o filme só falando de academia e coisas da área. Com boas cenas de ação e ótimas tiradas de humor, o filme retrata a história de Daniel Lugo (Mark Wahlberg), um personal trainer aficionado por seus músculos, mas que está insatisfeito com o que tem em sua volta, e sua ambição  o chama para algo maior, que ele não sabe como pode alcançar.


Então ele monta um plano ambicioso e pra isso, precisa de uma equipe: Adrian Doorbal (Anthony Mackie) e do ex-presidiário Paul Doyle (Dwayne Johnson). Com o trio completo, o filme inicia suas pegadas de humor, que são muito boas, por sinal.

Não se trata de um filme que nos mostrou algo nunca visto antes, mas eles conseguem usar esse universo de uma forma interessante, pois mesmo já tendo assistido milhões de filmes de ação com um toque de comédia, esse conseguiu se tornar peculiar. As cenas são inusitadas e bem feitas e não são só cenas de besteirol’, pois rola uma história que requer sua atenção.. É um prato cheio, pra quem curte humor sarcástico.
O filme tem uma boa trilha sonora (pra quem curte o gênero), e por se tratar de uma história real, nos deixa ainda mais afim de saber o que acontece com o aclamado “sonho americano”, de Daniel Lugo e seus parceiros de fitness/crime.


Pain & Gain, teve sua estréia no Brasil em 23/08, e vale seu ingresso, sendo você um “body fitness”, ou não.