sexta-feira, 29 de junho de 2012

Mundo Almodovariano!

          Bom, como prometido, estou aqui continuanbdo o meu post anterior sobre o mundo de Almodóvar e seus maravilhosos filmes. Nesse post, eu decidi escrever sobre os seus melhores filmes, na minha opnião, e um pouco de suas sinopses e do que eu achei sobre eles. Não estão listados em ordem de preferência, mas sim em ordem decrescente de lançamento. Espero que todos gostem, porque falar desse diretor é uma alegria, já que eu o considero um dos 10 melhores de todos os tempos.

2011 - A Pele Que Habito


De início sabemos que, desde que perdeu sua esposa, Robert Ledgard(Bandeiras) se dedica a construir a pele perfeita, capaz de resistir à dor, misturando DNA humano com suíno. Embora negue, este Dr. Frankenstein moderno está tentando recriar a sua mulher por meio da ciência, é mais do que evidente. Mas, como na outra cena, a evidência é só uma primeira camada.
A verdade é que qualquer resenha sobre a nova película de Almodóvar seria redutível em relação à grandiosidade da obra. O diretor vai e volta no tempo e constrói a história de forma que nossas emoções fiquem sempre suspensas, na espera do que pode acontecer no momento seguinte. E as reviravoltas não param em nenhum momento da trama. Com seu ensaio sobre amor, ódio, vingança e busca pelo inalcançável, Pedro Almodóvar nos brinda com mais uma pérola de seu cinema único. Um filme imperdível.

2009 - Los Abrazos Rotos



Abraços Partidos começa com dois olhares - um que vê e outro que não vê. O do cineasta cego interpretado por Lluis Homar e o da moça que o acompanha. Cineasta cego? Sim, e, de certa forma, a história será construída em torno dessa dialética entre o ver e o não ver. Em narrativa off, o homem lembra que, durante a sua carreira, adotou o pseudônimo de Harry Caine para assinar seus escritos, roteiros e outras peças literárias. O nome real, Mateo Blanco, ele usa quando dirige seus filmes. Depois de um grave acidente, do qual ele sobrevive, mas com perdas graves, ele entende que Mateo Blanco morreu. O perigo continua com Lena (Penélope Cruz, magnífica), moça pobre, depois casada com um velho garanhão cheio da grana e, ao mesmo tempo, amante do cineasta que promete fazê-la uma grande estrela. Continua com a secretária e agente do diretor cego, Judit (Blanca Portillo) e seu filho Diego (Tamar Novas), uma espécie de família informal, que terá surpresas a oferecer ao espectador.


2006 – Volver


Um dos meus filmes preferidos do Almodóvar e um dos seus últimos filmes mais aclamados. Em "Volver", é a personagem de Carmen Maura que, depois de morta, retorna ao diálogo com sua família. Ela é mãe de Raimunda (Cruz), que por sua vez foi mãe aos 14 anos de idade, e de Sole. Já adulta, Raimunda toca a vida de casada com um operário desempregado e lida com a filha adolescente. Sole(Lola Dueñas ) é cabeleireira. Almodóvar está de novo às voltas com o universo das mulheres. Volver é o nome da canção que Penelope Cruz canta a certa altura do filme. Na verdade, quando ela o faz, com muita graça, a história já anda pelo fim. E fala disso, entre outras coisas, da experiência da volta. Só que o que acontece nessa mais uma vez inspirada história passional almodovariana não deixa de ser surpreendente. Ou seja, volta quem se supunha que não pudesse voltar.



2004 - Má Educação



Aqui, Almodóvar atinge o ápice da descontinuidade temporal. São idas e vindas através de diversos planos narrativos. Mesmo com roteiro em camadas, o espectador não se perde. Acompanhamos o drama de Enrique Goded, diretor de cinema que se reencontra com Ignácio Rodriguez, antigo amigo e primeiro amor. O filme fala de culpa, perdão, desejo e toca, sem meios tons, na pedofilia na igreja católica. Os minutos finais reúnem os diversos planos narrativos de maneira inventiva enquanto um grande segredo é revelado. A história do longa-metragem se divide em dois tempos. Nos anos 60, Ignacio e Enrique, dois alunos de uma escola católica, se apaixonam e descobrem juntos o sexo e o cinema. Mas são separados pelo padre Manolo, um pedófilo que abusa sexualmente do primeiro. Nos anos 80, Ignacio (Bernal), que nesse intervalo virou travesti e depois ator amador, procura Enrique (Fele Martínez), que se tornou cineasta. E lhe propõe a realização de um filme sobre a história dos dois. Depois de hesitar, Enrique aceita a proposta. Mas o padre Manolo reaparece nas filmagens para mudar outra vez o destino de seus ex-alunos.



2002 - Fale com Ela



Nesse filme há dois protagonistas: o jornalista argentino Marco(Darío Grandinetti) e o enfermeiro espanhol Benigno(Javier Cámara). Marco é emotivo, chora à toa e ainda sofre por ter sido largado pela namorada. Nem quando se apaixona pela toureira Lydia(Rosario Flores) ele deixa de sofrer pensando no antigo amor. Já Benigno é vivaz e bem-humorado, mas tem uma interpretação peculiar do que seja um relacionamento romântico. Há quatro anos ele cuida de Alicia(Leonor Watling), uma bailarina que entrou em coma após sofrer um acidente, e que até ali ele mal conhecia. Alicia jaz inerte na cama da clínica em que Benigno trabalha, mas ele não considera a inconsciência dela um obstáculo. Todo dia, arruma os seus cabelos, leva-a para tomar sol na varanda e conversa com ela sem parar. Na sua cabeça, esses monólogos são diálogos. A certa altura, Marco e Benigno se conhecem. Lydia, a toureira, é atingida na arena e também entra em coma. Vai para a mesma clínica em que a bailarina está internada. Marco não deixa a cabeceira de Lydia, mas, ao contrário de Benigno, não consegue imaginar que ela talvez seja capaz de ouvi-lo.

O conselho de Benigno para Marco ecoa na cabeça do espectador: “hable con ella”. Não é apenas a voz dele. É principalmente por nos lembrar que por amor, desejo ou fé podemos superar impedimentos físicos. Apesar dos protagonistas serem homens, a alma feminina é o tema. São os problemas de saúde das mulheres que movem a trama. Se em outras fitas o diretor mostrava as mulheres por elas mesmas, nesta a mulher é vista pela ângulo masculina e o que elas causam na nossa psique!


1999 - Tudo Sobre Minha Mãe



Em seu aniversário, Estebán(Eloy Azorín) recebe de presente assistir uma peça estrela da por Huma Rojo(Marisa Paredes). Sua mãe, Manuela(Cecilia Roth), promete contar-lhe tudo sobre seu pai, que não conheceu. Porém, em uma tentativa de conseguir um autógrafo da atriz da peça, o rapaz morre atropelado. Manuela parte para Barcelona para reencontrar o pai de seu filho. Lá, fica amiga de Huma e de outras mulheres e travestis.
A narrativa faz com que nos identifiquemos com essas “atrizes”. Mesmo os mais preconceituosos podem se identificar com os sentimentos da travesti Agrado(Antonia San Juan), pai de Estebán. Isso porque Almodóvar filma criaturas extremamente humanas, talvez as mais verossímeis de sua carreira, conseguidas em boa parte pelas atuações pungentes.
Quando me lembro do filme não me vem primeiro os aspectos “chocantes”. Antes, lembro-me dos sentimentos de amizade e do amor materno. O mérito desta obra é identificarmo-nos com pessoas que, na vida real, pensaríamos não ter nada haver conosco.



1997 - Carne Trêmula



Esse foi meu primeiro Almodóvar e logo de cara me deparei com um diretor fantástico, por mais que para os críticos esse não seja um dos seus melhores filmes. Ele entra na minha lista pelo favoritismo e pelo fato de Almodóvar começar o seu amadurecimento cinematográfico. A trama de "Carne Trêmula" interliga a vida de cinco personagens em épocas diferentes. Começando em 1970, uma prostituta (Penélope Cruz) dá à luz, em um ônibus, Victor (Liberto Rabal), que mais tarde vê-se homem na Madri contemporânea. É através de Victor que a história se desenrola a partir do momento que se envolve em uma confusão na casa de Elena (Francesca Néri), atraindo a atenção dos policiais David (Javier Bardem) e Sancho (José Sancho). O que eles não esperavam era que um simples tiro mudaria suas vidas para sempre e seus destinos se cruzariam de novo após sete anos, com as alterações que o fato causou na vida de cada um dos envolvidos. Agora vivendo da dependência de alguém, eles tentarão resolver alguns problemas mal resolvidos, porém se encontrarão na mais profunda dificuldade de resistir aos seus sentimentos mais profundos, sempre alterados por alguma sensação íntima.



1990 - Ata-me!



Esta é a comédia da obsessão de Ricky(Antonio Banderas) por Marina(Victoria Abril), ex-atriz pornô. Ele acaba de sair de uma instituição psiquiátrica. Apaixonado por Marina, ele a sequestra para convencê-la do amor que sente. Colorido, o filme não dispensa toques de suspense quando expõe as peripécias de Ricky para prender Marina. Após um turbilhão de acontecimentos inusitados, o fim deixa uma sensação de leveza no espectador.



1988 - Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos


Aqui o negócio começa a ficar injusto! Este filme é brilhante! “Mulheres a Beira de Um Ataque de Nervos” é sintetizador das qualidades cômicas de Almodóvar. As cores derramadas em flerte com o brega, a falta de verossimilhança dos acontecimentos e o exagero das atuações somadas alcançam uma profundidade psicológica, revelando muito sobre essas mulheres nervosas, sem perder a leveza do humor escrachado. Um filme justamente aclamado!


Numa das coberturas mais chiques da Espanha, três mulheres chegaram a seu limite psicológico. Super-sexy Pepa (Carmen Maura) sempre obcecada com Iván (Fernando Guillén), o amante que terminou com ela deixando um recado na secretária eletrônica! Sua melhor amiga, a neurótica Candela (Maria Barranco) procura refúgio na casa de Pepa, pois recentemente descobriu que seu amante é um terrorista shiita. E a ex-esposa de Ivan, Lucia (Julieta Serrano), acaba de voltar de uma estadia de 20 anos em uma instituição para doentes mentais. Elas são todas completamente malucas - na verdade, estão à beira de um ataque de nervos... e uma delas está prestes a cometer um assassinato, a menos que as outras amalucadas "femmes fatales" possam detê-la.



1987 - A Lei do Desejo




          Filme de sua fase mais colorida, neste trabalho o drama começa a roubar espaço do humor. A história de Pablo(Eusebio Poncela), diretor de teatro homossexual, sua irmão transexual Tina(Carmen Maura) e de Antônio(Antonio Banderas), rapaz por que Pablo se apaixona, reúne temas caros ao diretor. A paixão e o desejo e suas consequências são o centro deste trabalho – como da maior parte da obra de Almodóvar. O desfecho é a demonstração da sua capacidade de misturar gêneros, causar catarse e expor os lados escuro e doce das pessoas em uma explosão visual.


 

 
 
 
 

terça-feira, 19 de junho de 2012

Hugo, Georges e Martin.

Procurando sobre o pioneirismo dos filmes de ficção científica me deparei com "Viagem a Lua" de Georges Méliès, de 1902. Esta película de 14 minutos conta a história de uma viagem a Lua e o encontro de seres extraterrestres. Quem nunca teve acesso a este curta pode associá-lo a um sucesso de 2012: Hugo, ou em português, A Invenção de Hugo Cabret, que totalizando ganhou 4 Oscar, incluindo de Melhor Fotografia.
Este filme conta com a adaptação do livro de mesmo nome, que conta a história de Hugo, um menino que mora no metrô de Paris e conserta todos os relógios da estação. Seu envolvimento com uma máquina deixada por seu pai desenrola o filme até seu encontro com Georges Méliès, que tem seu sumiço do mundo cinematográfico justificado por sua suposta morte. O filme é um fofura e a oportunidade de ver em 3D foi imperdível. 
A primeira vista, o filme não traz nada de surpreendente, contudo, após de investigar toda a importância que Méliès teve na história não só do ramo da ficção científica, mas também na História do Cinema em si, nós podemos ter a certeza da queda da Academia por este filme. "Hugo" foi cotado para ganhar muito além dos simples 4 Oscar, porém, não era pela produção e direção de Martin Scorsese havia muito por trás...
Havia saudade da mente brilhante de Georges Méliès.


segunda-feira, 18 de junho de 2012

“Cores de Almodóvar, Cores de Frida Kahlo, Cores!”

Sinceramente, não sei por que demorei tanto para falar do Almodóvar, deixo claro que é um dos meus diretores preferidos, qualquer subjetividade é totalmente por minha vontade (RS!). Almodóvar é o cineasta espanhol de maior renome mundial atualmente. Dramático, familiar, feminista/feminino, colorido, quente, forte, trash, autêntico, essas são algumas das características marcantes desse diretor, que com toda certeza, vão influenciar boa parte da sua filmografia. Sem dúvida, um merecedor de todos os prêmios e indicações que já ganhou. Meu primeiro contato com o mundo “almodovariano” foi em Carne Trêmula (1997), ao qual não é considerado um dos seus melhores filmes, mas por ser o primeiro, tenho um carinho especial. Sem mencionar a primeira colaboração de uma das parcerias, que viria a ser das mais bem sucedidas: Penélope Cruz (diva do Almodóvar, do Bardem, minha e da minha amiga de colaboração Nicolly). (RS!).

          Nascido na pequena cidade espanhola de Calzada de Calatrava, Almodóvar partiu para Madrid em 68, aos 19 anos em pleno governo do general Franco. Foi funcionário de uma companhia telefônica, cartunista, ator de teatro avant-garde (literatura de vanguarda) e cantor de uma banda de rock, da qual participava travestido. Foi o primeiro espanhol a ser indicado ao Oscar de melhor diretor.



          Em 1973, o diretor compra sua primeira câmera super 8mm e passa a fazer curtas metragens com a ajuda de amigos, até realizar Pepi, Luci, Bom e Outras Garotas de Montão (1980), seu primeiro longa metragem, e entrar de vez na história do cinema espanhol. Nesse seu primeiro filme já podemos perceber traços do que seriam suas grandes assinaturas: estupro, drogas, sadomasoquismo, homossexualismo, sexo, tudo se passando sempre, ou quase, em Madrid.

          Sua filmografia é repleta de filmes onde a presença feminina é o ponto principal das tramas, as cores berrantes, personagens loucos, e a política espanhola também são destaques em seus roteiros, e claro uma história densa, pesada, mas bem humorada e sem pretensões de se levar a sério. Para Almodóvar seus filmes são tão autobiográficos quanto poderia ser. Suas experiências de vida são suas fontes de inspiração. Hoje, o diretor é tão conhecido quanto o conterrâneo Luis Buñuel, cineasta cuja obra se assemelha muito ao estilo de Almodóvar.

Não poderia deixar de mencionar o seu carinho pelas mulheres. Uma das características do cinema produzido por Pedro Almodóvar é a recorrência de atrizes fetiches com quem o diretor trabalha com enorme frequência. Essas sendo fortes, mães, guerreiras, tristes, alegres. Como a grande maioria dos filmes almodovarianos gira em torno do mundo feminino, não é comum que o diretor trabalhe com frequência com atores masculinos, a única excessão é Antonio Bandeiras. Dentre suas preferidas podemos destacar: Carmen Maura (amiga e primeira diva do diretor), Marisa Paredes, Rossy de Palma, Chus Lampreave e Penélope Cruz.
OBS:  Por ser um diretor maravilhoso, decidi dividir esse post em dois e deixar o próximo só para falarmos de seus filmes em uma lista de top 10. Aguardem!.

terça-feira, 12 de junho de 2012

Humor inteligente, ácido e irônico.


          São quase 40 de seus 70 anos de vida destinados ao trabalho na sétima arte, nos quais produziu algumas das maiores obras-primas, que podem ser encontradas no universo no cinema.
          Faremos uma pequena retrospectiva da carreira do comediante, ator, diretor, roteirista e músico Woody Allen. Recordista de indicações ao Oscar de Melhor Roteiro (são 14 no total), Allen é mestre em transportar para o papel os mais singelos e emocionantes sentimentos presentes nos relacionamentos humanos, sempre com extrema competência. Ainda assim, consegue ser um dos comediantes mais extraordinários ainda atuantes, devido ao senso de humor inteligente, ácido e irônico presente em toda sua filmografia. 

          Filmografia esta que, em quase 40 anos como diretor, tem a impressionante marca de 39 filmes lançados, o que resulta em uma média de quase 1 filme por ano. São poucos os diretores que podem se orgulhar de números como estes (no momento, consigo apenas lembrar-me de Hitchcock, que sempre lançava ao menos um filme por ano). Porém, o mais interessante de sua carreira não é apenas a grande quantidade de filmes lançados. O que realmente torna sua filmografia fenomenal é o fato de, dentre todas estas obras, pouquíssimas serem de qualidade irregular. Todavia, o número de obras-primas produzidas por Woody Allen chega a ser equivalente ao seu número de fracassos. Quiçá ainda maior.

          Especialista em narrar tipos repletos de obsessões e em falar de sua Nova York, sua obra não traz o espetáculo artificial das mega produções hollywoodianas, e sim a análise da vida de pessoas comuns em situações comuns, como: morte, amor, divórcio, traições, manias, entre outros. Fantasia e realidade também se encontram às vezes, elevando a experiência da Sétima Arte. Filmes memoráveis como os já clássicos: Noivo Neurótico, Noiva Nervosa; Manhattan; Hannah e Suas Irmãs, Crimes e Pecados; Poderosa Afrodite; Match Point; Vicky Cristina Barcelona e o recente Meia-Noite em Paris são exemplos da obra desse grande diretor/ator/roteirista que enriquece o cinema com a inteligência de seus filmes.
Noivo Neurótico, Noiva Nervosa (Annie Hall - 1977).


          A filmografia de Allen é tão extensa e vasta, que não me atrevo a discutí-la em sua totalidade. O mais acertado é comentar os seus melhores filmes e neles perceber os aspectos do próprio diretor que neles resplandecem. Primeiramente, sou péssimo em classificar filmes em ordem ou notas, pois sempre tenho uma justificativa para cada um deles, especialmente, se tratando do mestre Woody, por isso a seguinte lista não está descrita por ordem de nota ou preferência e sim de lançamento.
           
  1. O Dorminhoco - 1973
  2. A Última Noite de Boris Grushenko - 1975
  3. Noivo Neurótico, Noiva Nervosa - 1977
  4. Manhattan - 1979
  5. Zelig - 1983
  6. A Rosa Púrpura do Cairo - 1985       
  7. Hannah e Suas Irmãs - 1986
  8. A Era do Rádio - 1987          
  9. Crimes e Pecados - 1989
  10. Maridos e Esposas - 1992
  11. Tiros na Broadway -  1994
  12. Desconstruindo Harry - 1997
  13. Match Point - Ponto Final - 2005
  14. Vicky Cristina Barcelona - 2008
  15. Meia-Noite em Paris - 2011


sexta-feira, 1 de junho de 2012

Cannes, Roman Polanski e Prada.

Embora o foco do Blog seja o Cinema em geral, não pude deixar de compartilhar esse videozinho maravilhoso que teve a sua estreia surpresa na semana de Cannes. Li a notícia algumas semanas atrás, em primeira mão, no site da Vogue (também sou louca por moda!) e me emocionei, foi o primeiro contato de projetos paralelos que tive com Roman Polanski, que tem na sua galeria filmes como "O Pianista" e "Oliver Twist". Já dá pra perceber o quanto ele é bom, certo?
Enfim, esse curta tem como participação Helena Bonham Carter e Ben Kingsley. Somente os dois em uma sessão de terapia, que leva o nome do curta. Vestida de Prada em absoluto, Helena B. Carter tira seu casaco e deita no divã para mais uma sessão de lamúrias e monólogos, enquanto seu psiquiatra olha para seu casaco com infinita atenção e desejo. "Todos são atraídos pela Prada" é o lema do curta de 3 minutos, a marca tem um imã maior que o da Terra e faz com que todas as pessoas a desejem.
A ideia, fotografia e a escolha dos atores fez a total diferença, acho que deve ter emocionado bastante o público na sua exibição.


Incrível como a Moda e Cinema ainda podem trazer bons frutos para nós. :-)

Ps: Desculpem a demora para publicar no Blog essa notícia, mas quem já viu não vai perder a chance de rever novamente!