segunda-feira, 27 de maio de 2013

Os vencedores do Festival de Cannes 2013

O francês A Vida de Adèle (La Vie d’Adèle – Chapitres 1 et 2), do franco-tunisiano Abdellatif Kechiche, foi o vencedor da Palma de Ouro do 66º Festival de Cannes, que teve início em 15 de maio e se encerrou neste domingo (26). O drama narra o o despertar sexual de duas garotas, que se apaixonam uma pela outra. Já respeitado antes por filmes como “O segredo do grão” (2007), o diretor de 52 anos, radicado na França desde os seis, era conhecido como um porta-voz dos imigrantes de regiões africanas no Velho Mundo. Laureado ainda em Cannes com o prêmio da crítica, votado pela Federação Internacional de Imprensa Cinematográfica (Fipresci), Kechiche mudou seu estilo ao narrar, em uma produção francesa, uma romântica saga sobre uma adolescente apaixonada por uma artista plástica lésbica.
A atriz Lea Seydoux beija o diretor franco-tunisiano Abdellatif Kechiche, ao lado da atriz Adele Exarchopoulos.

Adaptação da história em quadrinhos “Le Bleu est une Couleur Chaude”, de Julie Maroh, o filme já havia vencido o prêmio da crítica e provocou polêmica na Riviera Francesa por conter fortes cenas de sexo explícito. Na trama, Adèle (Adèle Exarchopoulos), uma estudante de 15 anos, se envolve com homens até conhecer Emma (Léa Seydoux), uma jovem de cabelos azuis, estudante de Belas Artes. Com ela, Adèle vai descobrir o desejo e a paixão, aprende a se conhecer e a se tornar mulher.
O Grand Prix, espécie de segundo lugar do Festival de Cannes, foi para Inside Llewin Davis, dos irmãos Ethan e Joel Coen (Onde Os Fracos Não Tem Vez), um filme nostálgico e engraçado sobre o cenário folk de Greenwich Village nos anos 1960 (de onde saíram Bob Dylan, Phil Ochs, entre outros).
Grande Prêmio do Júri: 'Inside Llewyn Davis', de Joel e Ethan Coen. Os irmãos diretores aparecem nos extremos da foto; no centro, a atriz Carry Mulligan e o ator Oscar Isaac.

Também tratado como favorito, ao lado de NebraskaLike father, like son, no qual o diretor Hirokazu Kore-Eda fala sobre a troca de crianças numa maternidade, ficou com o Prêmio do Júri. Único latino-americano na competição deste ano, Amat Escalante levou para o México o prêmio de melhor direção por Heli, sobre as sequelas do tráfico de drogas em seu país. Painel da corrupção na China, o longa chinês A Touch of sin, de Jia Zhang-Ke, ficou com o prêmio de melhor roteiro.
Melhor diretor: Amat Escalante, por 'Heli'. Ao fundo, Steven Spielberg e Nicole Kidman, integrantes do júri de Cannes.
Os prêmios para as melhores performances feminina e masculina ficaram com a franco-argentina Bérénice Bejo (O Artista) pelo papel de uma mãe destroçada buscando o divórcio de seu marido iraniano em Le Passé, de Asghar Farhadi (A Separação) e o americano Bruce Dern (Monster – Desejo Assassino), por sua atuação como um velho amargo em Nebraska, do diretor Alexander Payne (Os Descendentes).
Melhor atriz: Bérénice Bejo, por 'Le passé', de Asghar Farhadi.

O júri desta edição de Cannes foi liderado por Steven Spielberg que contou também com estrelas do porte de Nicole Kidman, Daniel Auteuil e Christoph Waltz. Confira abaixo os vencedores:

Palma de Ouro
La Vie d’Adele, de Abdellatif Kechiche (França)

Grand Prix
Inside Llewyn Davis, de Joel e Ethan Coen (Estados Unidos)

Melhor Ator
Bruce Dern, por Nebraska (Estados Unidos)

Melhor Atriz
Bérénice Bejo, de Le Passé (França/Itália)

Prêmio do Júri
Like Father, Like Son, de Hirokazu Kore-Eda (Japão)

Melhor Diretor
Heli, de Amat Escalante (México)

Melhor Roteiro
Jia Zhangke, de A Touch of Sin (China)

Câmera d’Or
Ilo Ilo, de Anthony Chen (Cingapura)

Melhor Curta-Metragem
Safe, de Moon Byoung-Gon (Coreia do Sul)

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Você precisar conhecer: Cabra Marcado Para Morrer

Eduardo de Oliveira Coutinho nasceu em São Paulo, 11 de maio de 1933, é cineasta, considerado um dos mais importantes documentaristas da atualidade. Seu trabalho caracteriza-se pela sensibilidade e pela capacidade de ouvir o outro, registrando sem sentimentalismos as emoções e aspirações das pessoas comuns, sejam camponeses diante de processos históricos (Cabra Marcado para Morrer), moradores de um enorme condomínio de baixa classe média no Rio de Janeiro (Edifício Máster), metalúrgicos que conviveram com o então sindicalista Luis Inácio Lula da Silva (Peões) entre varios outros. Autor de um dos filmes mais importantes do cinema documental brasileiro, Cabra marcado para morrer (1984), prêmio da crítica internacional do Festival de Berlim, melhor filme no Festival du Réel, em Paris, e no de Havana, entre muitos outros. 



Estudou cinema no Institut des Hautes Études Cinematographiques (IDHEC) de Paris, em meados dos anos 50, e voltou ao Brasil em 1960, e se engajou no Cinema Novo. Começou como gerente de produção de Cinco vezes favela (1962) e como cor roteirista de A falecida (1965), de Leon Hirszman. Em 1962, iniciou e viu interrompida, pelo golpe militar, as filmagens de Cabra marcado para morrer (que só seria retomado em 1980 e concluído em 1984).

Em Abril de 1962 inicia-se a produção de: Cabra Marcado Para Morrer, dirigido por Eduardo Coutinho, o filme inicia-se com uma música mostrando um país subdesenvolvido, na temática fílmica mostra a população suburbana e crianças trabalhando o que não é muito diferente de hoje, o que mostra o poder apenas nas mãos de poucos, esse que contaria a história política do líder da liga camponesa de Sapé (Paraíba), João Pedro Teixeira, assassinado em 1962. No entanto, com o golpe de 31 de março, as forças militares cercam a locação no engenho da Galiléia e interrompem as filmagens. No enterro de João Pedro Teixeira, Elisabeth Teixeira sua esposa, compareceu com seis dos seus nove filhos, os trabalhadores se reuniram em frente à liga camponesa de sapé, sendo na época a maior do nordeste, com mais de sete mil sócios.

João Pedro Teixeira morreu com quarenta e quatro anos de idade, ele e todos os outros membros da liga, lutavam por direitos trabalhistas e por uma melhor qualidade de vida no campo. Em 15 de janeiro de 1964, houve um conflito entre policias e trabalhadores de uma usina e camponeses no povoado Sapé, onze pessoas morreram nesse conflito e a região foi ocupada por policiais, o que se tornou impossível a realização da filmagem no local. Foi no engenho Galiléia em Pernambuco aonde tinha nascido à primeira liga camponesa em 1955, que Eduardo Coutinho continua a filmagem. Em 26 de fevereiro de 1964, foi iniciada a primeira tomada do filme com camponeses que acabara de conseguir suas terras após quatro anos de luta. João Mariano, que fez o papel de João Pedro Teixeira, não era de Galiléia, no projeto de filmagem com os participantes originais, só restaram Elisabeth e seus filhos. Em 01 de Abril de 1964, o trabalho foi interrompido, Galiléia foi invadida pelo exército, os principais lideres camponeses e alguns membros da equipe também foram presos, mas alguns conseguiram fugir para Recife, nesse período todos os materiais da filmagem foram aprendidos, mais a maior parte das filmagem foram salva por ter sido enviado antes para o laboratório no Rio de Janeiro. Só em Fevereiro de 1981, foi possível o retorno as filmagem, apenas dois camponeses que iniciaram o filme estão vivos, José Hortêncio da Cruz e João Virgíneo Silva.

Elizabeth, que tomou o lugar do marido na luta das ligas camponesas a frente do sindicato dos Trabalhadores Rurais, teve sua família destruída, foi presa e entra para a clandestinidade.
Após a abertura política, em 1981, Coutinho retoma o trabalho de "Cabra marcado para morrer", agora como um documentário da própria história do filme, partindo atrás dos camponeses que haviam participado. De modo genial, o filme lançado em 1984, traça um panorama de um capítulo importante das lutas populares no Brasil.

Direção: Eduardo Coutinho.
Ano de produção: 1962 – 1984
Lançamento do filme: 1984
Editora: Globo filmes
Duração do filme: 154 minutos
Narração: Ferreira Gullar, Tite Lemos e Eduardo Coutinho
Elenco: Elisabeth Teixeira e família, João Virgíneo da Silva e os habitantes de Galiléia (Pernambuco).
Cabra Marcado Para Morrer: 7.1 IMDB


segunda-feira, 20 de maio de 2013

Homem de Ferro 3

A história acontece depois da luta em Manhattan do filme Os Vingadores e vemos um Tony Stark diferente em Homem de Ferro 3. Neurótico, maduro, humano são as novas qualidades do playboy, filantropo, bilionário e gênio. Foi INCRÍVEL ver COMO Robert Downey Jr. amadureceu o personagem que antes era tão sacana e vazio - e era isso que tornava um super herói tão engraçado. Mas graça não é o elemento principal do filme.

Em Homem de Ferro 3 vemos aquele discurso ideológico (América win, Oriente Médio sucks), que na verdade vemos em todos os filmes de super heróis. A ideia do Terror, como o grande mal, novamente é debatida personificando-o em um muçulmano. Nos primeiros momentos do filme, há um MEGA vilão totalmente estruturado (o Mandarim) que nos quadrinhos era o vilão em potencial do Homem de Ferro, depois da primeira hora de filme ele se esvai, tirando todo o seu entusiasmo. SEM SPOILERS, digo que me decepcionei MUITO com o roteiro, ele se perde váaaaaarias vezes podendo até trazer uma história totalmente sem contexto. O que salva o roteiro ruim são os efeitos especiais (Por favor, veja em 3D!) que arrebentam. Juro que fiquei imitando a armadura do Homem de Ferro quando cheguei em casa!



A história geral é o seguinte: depois do ataque em Nova York, a vida de Tony volta ao normal - mas não tão normal assim. Ele tem crises de ansiedade, não consegue dormir e foca-se em criar armaduras diferentes. A aparição de um novo terrorista, o Mandarim (Ben Kingsley), vem perturbar Tony até ele tomar a decisão de enfrentar o vilão. Até aí, ótimo filme, muita empolgação. Porém, o próprio personagem do Kingsley não foi bem usado porque teoricamente, Mandarim era um "bruxo", mas não quiseram usar a magia no filme. Uma pena logo tendo em vista o aproveitamento dos efeitos especiais que poderiam ser feitos.

Mandarim e o poder de seus dez anéis
Homem de Ferro 3 era um dos meus filmes mais esperados do ano. Me decepcionou, mas curti pela experiência sensorial. As atuações estavam maravilhosas, até mesmo o Kingsley aproveitou bastante no que foi dado, combinando um tipo de vilão Coringa ( de Cavaleiro das Trevas) e Raoul Silva (de 007 Skyfall), isso só mostra como os vilões estão CADA VEZ MAIS usando da questão do terror além do normal-psicopata.


Notas:
Gwyneth Paltrow: 9.7 -  Linda, excelente! Sua personagem também amadureceu bastante e correspondeu as expectativas de suas cenas emotivas.
Robert Downey Jr.: 9.9 - Chega de um coração vazio. Tony Stark agora está muito bem estruturado! E é claro que suas frases de efeito ainda estão presentes. <3
Guy Pearce: 7.5 - Seu personagem foi super bem interpretado, mas (pra mim) foi ele que quebrou o sentido do filme... Uma pena.
Don Cheadle: 8.0 - Ele é o Coronel, amigo de Stark que nesse filme usa a armadura para o serviço americano. O "Patriota de Ferro" tem suas partes muito cômicas e uma importância para o desfecho do filme.
Ben Kingsley: 8.3 - Achei sua interpretação majestosa, mas seu personagem poderia ter sido melhor desenvolvido. Sonho com o Mandarim dos quadrinhos =/
Rebecca Hall: 7.9 - É a Vicky, de Vicky, Cristina, Barcelona! Juro que demorei um tempo pra lembrar dela. No filme, Rebecca interpreta uma "botânica" que traz a inovação chave do filme.

O que dá pra tirar de tudo isso? Que, POR FAVOR, não contratem o mesmo roteirista! Interpretações ótimos, história ruim. Espero que em Os Vingadores 2 seja bem diferente. E agora que venha, Wolverine e Homem de Aço para desfechar os filmes de heróis mais esperados do ano!

E você o que achou? Comente sobre o roteiro, sobre as notas dadas e sobre os efeitos especiais. :-)

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Oba Oba - Leo DiCaprio e suas mulheres!


Com a aguardada estréia de 'The Great Gatsby', o mais recente filme de Leonardo DiCaprio que chega às telonas este mês, realizei uma pesquisa controversa à uma entrevista dada pelo ator.

Vou explicar...
 Recentemente DiCaprio declarou para a revista 'Esquire' edição de maio que  devido a sua profissão, não tem tempo para namorar. Entretanto, as declarações do astro não fazem tanto sentido assim já que ele possui um histórico amoroso abarrotado de beldades.


Hoje, o Oba Oba irá mostrar algumas delas e deixar você morrendo de inveja.

1995 - Naomi Campbel - Começou a namora-lo quando o ator ainda interpretava O Romeu no filme "Romeu e Julieta”.

1996 - O namoro com Kristen Zang durou cerca de dois anos e acabou um pouco depois de Leonardo lançar o filme Titanic.

1998 - A atriz e modelo Amber Valletta da série 'Revenge' também não conseguiu escapar dos encantos do ator.

1998 – Outra beldade a entrar para a lista é Liv Tyler, filha do vocalista Steven Tyler (Aerosmith) e conhecida pelos clássicos Armagedom e O Senhor dos Anéis.

1998 - Eva Herzigova conheceu DiCaprio em 1998 na estréia do filme 'O Homem da Máscara de Ferro' e namoraram por apenas dois meses.

2000 - Gisele Bundchen teve um relacionamento duradouro com o astro. O namoro da top durou cerca de 5 anos e o motivo da separação teria sido a descoberta de algumas fotos de Dicaprio com a atriz Sienna Miller, que se envolvia com o ator Jude Law na época.

2006 - A Top Model Bar Rafaeli também teve uma relação de 5 anos, relação essa bastante inconstante, já que o casal terminava e se reconciliava diversas vezes ao longo desses anos.

2011 - Blake Lively, a Serena da série Gossip Girl foi mais uma a abrilhantar o currículo de namoradas de Leo. Como já era de se esperar... O namoro também chegou ao fim e Blake tratou de juntar as escovas de dente com o ator Ryan Reynolds.

2012 - Mais um anjo da Victoria Secret, chegou a vez de Erin Heatherton. A modelo é 15 anos mais nova do que Leo e gerou  uma certa polêmica em Hollywood.

2013 - Margot Robbie parece ser a mais recente conquista e tem sido bastante fotografada com o ator. Se conheceram no set do filme ‘The Wolf of Wall Street’ e até então ainda permanecem juntos.

Dentre os relacionamentos mais rapidinhos, podemos também citar Bridget Hall, Brittany Daniel, Claire Danes, Linnea Dietrichson, Helena Chistensen, Bjou Phillips, Trishelle Cannatella, Sienna Miller, Ashley Roberts, Emma Miller, Anne Vyalitsyna, Alyce Crawford, Kendal Schuler, Madalina Ghenea... UFAAAAA!!!



Após um ano de um longo trabalho nas gravações de 'Django Livre', seguido dos ainda inéditos 'O Grande Gatsby' e 'The Wolf of Wall Street', DiCaprio informou que vai dar um tempo no cinema.

"Estou exausto. Vou dar um longo, longo tempo. Fiz três filmes em dois anos e estou esgotado. Quero melhorar um pouco o mundo. Vou viajar pelo planeta trabalhando pelo meio ambiente." Será que está aberta a temporada de caça à namorada?


Até a próxima edição do Oba Oba!

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sexta-feira, 10 de maio de 2013

"O Estranho Mundo de Tim Burton"



Tim Burton pode não ter a fama de fazer filmes blockbuster ou ser intitulado diretor “cult”, mas o fato é que muitos de seus filmes são sucesso de bilheteria. E o que tentarei desvendar nesse pequeno texto é o porquê do sucesso do diretor.

Particularmente, sou fã de Tim e o ponho no topo do pódium de meus diretores preferidos. Então peço desculpas antecipadamente pela correnteza de elogios que pode surgir por aqui.

O trabalho de Tim é facilmente reconhecido logo a vista. Sempre captamos a essência dele em suas obras. Muito por causa da fotografia tipicamente sombria e a sobreposição de cores nas telas. A primeira vista é o item que mais se destaca em seus filmes. Um ótimo exemplo dessa espetacular fotografia é o querido “Edward, Mãos de Tesoura”, no qual temos os dias expressos em cores quentes como vermelho, verde e amarelo, e as noites bastante frias e escuras onde os tons de cinza e preto são claramente expostos. É claro que os filmes são figurações daquilo que mais os inspira. O próprio Tim já disse que seus filmes são expressões de sua própria personalidade e resultados de sua vida, principalmente quando criança.

Sua carreira começou nos Estúdios Disney com animações e de lá podemos tirar alguns sucessos como “Vincent”. Mas a produção tipicamente sombria de Tim não mais se encaixava com as produções Disney e ele aventurou-se por fora dela. E devo admitir que ele fez muito bem, porque os melhores filmes dele vieram no pós-Disney. Entre a lista se encontram “Os fantasmas de divertem (Bettlejuice)”, o próprio “Edward Mãos de Tesoura (Edward Scissorhands)”, a dupla de filmes do homem morcego “Batman” e “Batman – O Retorno”, a versão de 2001 de “O Planeta dos Macacos (Planet of the Apes)”, dentre diversos outros.

Mesmo nas produções não tão aceitas pela crítica, como “Alice no País das Maravilhas (Alice in Wonderland)” e “Sombras da Noite (Dark Shadows)”, Tim consegue se expressar extremamente bem e fazer dos diversos estilos, a sua própria versão.

É importante ressaltar nessa pequena análise sobre a filmografia do Tim, sua parceria impecável com o ator Johnny Depp. 99% das criações de Tim, temos Johnny no meio. E em 90% temos a presença de sua digníssima esposa, Helena Borham-Carter. Juntos, os três conseguem ser como Athos, Porthos e Aramis e me deixar extremamente contente pelas obras compostas em unidade. É deveras interessante esse tipo de relação porque vemos que além da amizade, o talento se mistura nas telonas, e dessa forma, parece que o ator consegue transpassar exatamente aquilo que o diretor deseja sem precisar esforçar-se muito pra isso.

Tim é bastante conhecido como diretor, mas atua também como roteirista e não decepciona. Exemplo disso é o clássico “O Estranho Mundo de Jack (Nightmare Before Christmas)”, do qual Tim somente contribuiu com o roteiro, ou ainda “A Noiva Cadáver (Corpse Bride)”, do qual ele trabalhou na direção e roteiro.

Desta forma, Tim Burton se mostra um excelente profissional, roteirista e, principalmente, diretor, mesmo nunca tendo ganhado um Oscar, faz parte da Academia de Cinema e ajuda na comissão eletiva dos filmes. Um talento sombrio, mas que vem nos presentear com a luz de suas produções.
E aqui elejo um top dos cinco melhores filmes de Burton em minha opinião:

5- Peixe Grande e Suas Histórias Maravilhosas (2003)
4- A Fantástica Fábrica de Chocolate (2005)
3- A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça (1999)
2- Edward Mãos de Tesoura (1990)
1-Sweeney Todd – O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet (2007)

A última produção de Burton foi o longa animado “Frankenweenie”, produção inspirada em um curta feito por ele mesmo ainda na época da Disney, que, nem preciso dizer, vale a pena conferir!

Por: Camilla Andrieto

domingo, 5 de maio de 2013

Últimos filmes assistidos

Mudança é sempre algo complicado. E a única coisa que me deixou com muita saudade, nessa ausência da internet, foi o blog. Todos os dias, religiosamente, eu via um filme e essa minha rotina acabou virando esse post. Espero que vocês gostem das dicas! :-)



# A Caça, 2012
No post sobre a série Hannibal (leia aqui!), falei que procuraria mais sobre a filmografia do ator Mads Milkkesen e logo achei um dos seus trabalhos mais recentes. A Caça conta a história de Lucas, um homem que trabalha em um jardim de infância e é acusado por pedofilia. Mas tudo não passa por um mal entendido. 
Aí, você vai ter que ver o filme pra saber como essa confusão toda termina. Foi um dos filmes mais impactantes que vi nos últimos tempos. Adorei de verdade. 

# Hysteria -A história de um vibrador, 2011
Ok, o nome já conta sobre o que a história se trata. E garanto que você vai morrer de vergonha alheia. Mas no fundo, o filme tem um enredo super legal! 

# Amigos Inseparáveis, 2012
No elenco tem Al Pacino (minha paixão <3) e Christopher Walken. Não tem desculpa pra deixar de ver. A história conta o encontro de três amigos que relembram seus tempos de ouro na profissão. Tem algumas cenas cômicas, um tiquinho de drama, lições sobre amizade. Gostei mas nada muito arrebatador. Quem gosta do Al Pacino não vai se arrepender.

# Paul, 2011
Depois de Shaun of the Dead vejo qualquer filme com Pegg e Frost sem medo. É um dos filmes mais engraçados que vi esse ano. Paul é um alienígena que está preso na Terra e, na tentativa de voltar pro seu planeta natal, encontra dois nerds fissurados em Ufologia... Isso significa: muita confusão!

# 7 dias em Havana, 2012
A película mostra micro-histórias voltadas a cidade da Havana, em Cuba. Algumas são fantásticas, principalmente as que tem a personagem Cecília (a que mais me cativou!). É bem interessante pra desmistificar essa ideia estereotipada que temos de Cuba. Como um todo é um filme sensível e muito bem feito. 



Outros filmes que dispensam comentários... 

# Top Gun, 1986

# Encontros e Desencontros, 2003



Alguém já assistiu todos os filmes e dá uma nota pra lista? :-)