segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Monumentais - Parte 2

Continuando a nossa lista, que já teve a sua primeira parte divulgada no nosso último post, voltamos para completar esse hall de estrelas, que nos brindam diarimante, pois assistimos os seus filmes sem cansar, e completam o time dos melhores cineastas da história do cinema mundial. Particularmente, é difícil eleger o preferido entre tantas estrelas.


Krzysztof Kieslowski

Ao lado de Andrzej Wajda e Roman Polanski, Kieslowski compôe a santíssima trindade do cinema polonês contemporâneo. Construiu em torno de 30 anos de carreira uma cinematografia mergulhada nos mistérios e misérias do ser humano, nos seus medos e angústias mais profundos.





Luis Buñuel

No início da carreira, foi responsável, ao lado de Salvador Dali, por levar o surrealismo ao cinema, mas com o tempo tornou-se um mestre incomparável da farsa, um severo questionador das convenções e um incansável crítico social. A política, a Igreja e a Burguesia não escaparam às suas lentes impiedosas.

Orson Welles

Para alguns poucos, um charlatão e blefador. Para a maioria, o maior cineasta surgido nos EUA. Estreou com “Cidadão Kane”, que revolucionou a estética cinematográfica e foi eleito quase que por unanimidade o melhor filme de todos os tempos. Nada mal para um jovem rebelde e idealista de 25 anos.

Pedro Almodóvar

O mais talentoso e provocador cineasta espanhol desde Buñuel, começou sua carreira em comédias rasgadas, nervosas e exageradas, mas cresceu como cineasta competente e sensível ao emendar uma sucessão de belas obras sobre o universo feminino e consagrar atrizes como Carmen Maura, Marisa Paredes, Victoria Abril e Penélope Cruz.

Quentin Tarantino

Sanguinário, violento, ágil, irônico. Tarantino ficou conhecido na década de 90, nos EUA, por seu maravilhoso filme “Pulp Fiction – Tempo de Violência. Realiza um cinema não-linear e faz com que seus personagens possam caminhar por diferentes filmes de sua filmografia.

Sergei Eisenstein

Genial artífice da linguagem, o russo Eisenstein elevou a montagem a seu devido lugar no processo de criação cinematográfica, e hoje é lembrado apenas pelo marco da Sétima Arte “O Encouraçado Potemkin”. Porém, o filme que representa seu testamento às gerações futuras chama-se “Alexandre Nevski”.

Stanley Kubrick

Ex-fotógrafo, levou para as telas a plasticidade e o cuidadoso senso estético em filmes que primam pelo rebuscado acabamento visual, pelo controverso discurso de suas idéias e polêmicas e por suas técnicas modernas e revolucionárias. Para muitos, foi o maior mestre do cinema contemporâneo.

Vittorio De Sica

Ator em mais de cem filmes,  ajudou como diretor a popularizar o neo-realismo italiano em todo o mundo com  “Ladrões de Bicicleta”, utilizando-se de uma estética refinada e ao mesmo tempo despojada, apoiada basicamente em dramas autênticos e interpretações sinceras de atores em sua maioria não profissionais.

Werner Herzog

Ao lado de Rainer Werner Fassbinder,  Volker Schlöndorff e Win Wenders, compõe a base do então chamado “Novo Cinema Alemão”, surgido em meados dos anos 70. Seu ator fetiche era o também alemão Klaus Kinski . Cineasta de grandes ambições estéticas e temas grandiosos, continua em atividade.

Woody Allen

O rei de Nova York (onde se passa a maioria de seus filmes) revelou sua personalidade em duas vertentes: a bergmaniana (em constantes homenagens ao mestre sueco) e a cômica – esta bem mais sucedida e marcada pelo cinismo paródico e neurastênico, e pela sua visão inteligente e crítica.  

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