No mundo das séries temos uma palavra para denominar os fãs, “fandom”. Esse termo também é usado no mundo dos livros e, às vezes também com filmes, que geralmente foram originados de livros. Quando li “Divergente” pela primeira vez, logo abracei a causa do fandom da saga: Em quatro dias já tinha lido os dois primeiros livros e esperei ansiosamente o lançamento do último. Além disso, esperei por longos cinco meses pelo lançamento do filme (especialmente o último torturante mês no qual o filme já tinha estreado nos EUA e em outros lugares do mundo e demorou esse tempo todo para chegar aqui, mas ok). Enfim, todo esse testemunho que estou dando é para poder convencer a cada um de vocês a assistir Divergente (e nos cinemas, de preferência, rs).
Acompanhamos a história de Beatrice Prior que vive numa
Chicago futurista que, após uma guerra dividiu a sociedade em cinco facções:
Abnegação, Amizade, Audácia, Erudição e Franqueza. Cada uma destas facções
aceita como lema um modo de vida baseado na altruísmo, paz, coragem,
inteligência e verdade, consecutivamente. E aos 16 anos os jovens devem passar
por uma cerimônia na qual escolherão qual facção será a sua para o resto da
vida. Beatrice faz seu teste de aptidão e seu resultado é inconclusivo, o que
na história narrada é chamado de Divergência. Alertada a não contar nada para
ninguém, Beatrice se vê perdida e não sabe como será seu futuro, porque ser
divergente é algo perigoso, mesmo que ela não entenda o porquê.
É nesse momento em que Tris não se vê altruísta o suficiente para permanecer em sua facção de origem e migra para a Audácia. Lá, somos apresentados aos ritos de iniciação da facção e também a seu instrutor Four, com quem Tris acaba se envolvendo; seus novos amigos Christina, Will e Al; outros iniciandos que se tornam seus inimigos, Molly e Peter, e os líderes da facção, Eric e Max.
É nesse momento em que Tris não se vê altruísta o suficiente para permanecer em sua facção de origem e migra para a Audácia. Lá, somos apresentados aos ritos de iniciação da facção e também a seu instrutor Four, com quem Tris acaba se envolvendo; seus novos amigos Christina, Will e Al; outros iniciandos que se tornam seus inimigos, Molly e Peter, e os líderes da facção, Eric e Max.
O papel da consagrada Kate Winslet é de Jeannie Matthews,
líder da Erudição e caça-divergente nas horas vagas. Jeanine é uma mulher
poderosa e ambiciosa, que acredita que os divergentes são uma ameaça ao sistema
de facções pelo simples fato de não se encaixarem na sociedade, sendo,
portanto, incontroláveis. E é a partir dela que a ação cria vida fora do
complexo da Audácia e se espalha por toda a Chicago. Não vou explorar tanto
esse quesito, pelo simples fato de estar spoileando e contando tudo o que o
filme traz pra nós.
Para fãs do livro, o filme pode ser um pouco decepcionante
pelas escolhas das cenas que apareceram na adaptação. Ok, todos nós sabemos
como funciona a questão da adaptação e que recortes devem ser feitos para que a
dinâmica funcione melhor nas telas, mas algumas coisas realmente me deixaram
encucada porque, já que a saga terá continuação já confirmada pela produtora
com mais três filmes (sendo o último livro dividido em duas partes), vai ficar
um pouco corrido para explicar muita coisa. Um exemplo ótimo disso é o
personagem Uriah, um iniciando da Audácia, que se desenvolve na história e não
teve foco nenhum nesse primeiro filme. Outro ainda é sobre Peter, personagem de
Miles Teller, que é de grande importância mostrar sua falta de caráter, coisa
que não aconteceu veementemente nesse primeiro filme, inclusive com uma cena
bastante chocante dele com o personagem de Ben Lamb, Edward, que também não
teve destaque nenhum aqui. Ficaria aqui a dica para os próximos filmes para
tentarem não eliminar tantos elementos vitais para a história assim.
Mas ainda assim, eu estou apaixonada pelo filme. A química de
Shailene Woodley e Theo James, dois dos meus atores mais queridos nesses últimos
tempos e já conhecidos no meio seriador, ficou incrível! Não somente no romance
- que aqui destaco, teve tanta importância quanto no livro, o que eu achei
ótimo, pois o foco da história não é isso, e sim o funcionamento da cidade em
facções -, mas também nas cenas de ação e drama que o casal FourTris demanda.
Além disso tudo, Shailene e Theo são ótimos atores. Ele já
tem fama lá nas terras da rainha, tanto que estrelou uma série chamada “Bedlam”
por lá e nos EUA, “Golden Boy” contava com ele como protagonista e ela já foi
até indicada por “Os Descendentes”. Fora todos os meus elogios aos dois como
atores, elogio também a simplicidade e humildade com o qual estão lidando com a
explosão em suas carreiras graças ao filme. É bem difícil de ver isso acontecer.
É difícil não me empolgar ao falar de uma das minhas
histórias preferidas, mas espero ter conseguido passar um pouquinho da emoção
que é a história de “Divergente”. E não percam o filme nos cinemas!
Adorei o blog e esse post, gostei muito do filme também.
ResponderExcluirBeijos,
http://viajandoentrepalavras.blogspot.com.br/